En lisant cet article vous pouvez constater qu’il ne faut pas paniquer. Vous pouvez continuer à manger des poulets sans risque.

Article paru dans le journal La Voix du 21⁄10⁄2005

Premier arrivé, premier servi; même prix pour tout le monde; une ligne de crédit de trois millions de boîtes - donc de personnes potentiellement soignées - pour les pays les moins développés accordée gracieusement à l'OMS: le laboratoire Roche, seul détenteur de la licence de production du Tarniflu, antiviral qui pourrait s’avérer précieux en cas de pandémie de grippe aviaire, s’est doté d'une ligne éthique qui n’empêchera pas les sceptiques de glousser... Mais la perspective de cet épouvantail sanitaire est l'occasion, une fois de plus, de remarquer la politique parfaitement adaptée que mènent les autorités luxembourgeoises. Alors que les commandes se multiplient auprès du géant suisse, le Grand-duché a déjà passé les siennes à plusieurs reprises, lesquelles doivent permettre de couvrir un résident sur trois, le niveau supérieur préconisé par l’Organisation mondiale de la santé. Au-delà de ce comportement précautionneux adopté depuis près de quarante mois, on notera un autre domaine dans lequel le Luxembourg est précurseur: l’aide au développement. Parce que la grippe aviaire n’est pas une fatalité. La forme humaine du virus n’est pas encore d’actualité mais cette grippe des poulets est née dans les taudis asiatiques dans lesquels s’entassent bon an, mal an hommes, femmes, enfants, chiens et ces poulets qui assurent une subsistance minimale. La cohabitation des déchets humains et animaux, la situation indigne dans laquelle de pauvres gens évoluent, voilà contre quoi il est impératif de lutter. Il est là, le principe de précaution. C’est là, déjà, avec ses moyens, que le Luxembourg travaille consciencieusement. Exemple malheureusement trop isolé.
Thierry Labro

La cuisson des viandes de volaille à 70°C pendant quelques minutes détruit le virus H5N1. N’oublions pas que l’acidité de notre estomac est aussi capable de détruire ce virus. Et il faut vraiment être en contact fréquent avec les déjections et sécrétions d’animaux malades pour que le virus soit transmis à l’homme.


O mesmo artigo em língua portuguesa

Primeiro chegado, primeiro servido; mesmo preço para todos; uma linha de crédito de três milhões de caixas - por conseguinte de pessoas potencialmente cuidadas - para aos países menos desenvolvidos atribuída graciosamente à OMS: o laboratório Roche, único detentor da licença de produção do Tarniflu antiviral que poderia revelar-se precioso no caso de pandémia de gripe aviária, dotou-se de uma linha ética que não impedirá o céptico de rir... Mas na perspectiva deste espectro sanitário é a ocasião, uma vez mais, de observar a política perfeitamente adaptada que efectuam as autoridades luxemburguesas. Enquanto que as encomendas se multiplicam junto do gigante suíço, o Grão-Ducado já tem passado as suas, várias vezes, as quais devem permitir cobrir um residente sobre três, o nível superior preconizado pela Organização mundial da saúde. Para além deste comportamento preventivo adoptado desde há quase quarenta meses, notar-se-á outro domínio no qual o Luxemburgo é precursor: a ajuda ao desenvolvimento. Porque a gripe aviária não é uma fatalidade. A forma humana do vírus não é ainda de actualidade mas esta gripe dos frangos nasceu em barracas asiáticas nas quais se apertam bom ano, mal ano homens, mulheres, crianças, cães e esses frangos que asseguram uma subsistência mínima. A coabitação dos desperdícios humanos e animais, a situação indigna na qual as pobres pessoas evoluem, aí está contra qual é imperativo lutar. Está lá, o princípio de precaução. É lá, já, com os seus meios, que o Luxemburgo trabalha conscienciosamente. Exemplo infelizmente demasiado isolado.
Thierry Labro   Tradução de: Silva Paulo

A cozedura das carnes de aves à 70°C durante alguns minutos destrói o vírus H5N1. Não esquecer que a acidez do nosso estômago é também capaz de destruir esse vírus. É necessário estar realmente em contacto frequente com dejecções e secreções de animais doentes para que o vírus possa eventualmente ser transmitido ao homem.
Tradução de: Silva Paulo

 

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